Bebiana Rocha
A ATB quer liderar a revolução sustentável na tinturaria de malha e nos sectores que opera, para tal tem feito uma abordagem integrada que combina tecnologias inovadoras e novos produtos. O resultado já é visível: gasta 74 litros de água por quilograma de malha produzida, uma redução de mais de 25%, comparativamente aos números dos últimos anos.
Para atingir estes resultados usam, entre outros processos, o novo tingimento Colorifix, que “representa um passo significativo na direção de um futuro mais verde, aliando a inovação da biotecnologia a um sector tradicional como é o caso do têxtil”, diz Ricardo Mano, CEO da ATB, ao T Jornal.
A empresa tem apostado também em corantes de base biológica e novos produtos auxiliares de tingimento, de forma a reduzir a necessidade de múltiplas lavagens e minimizar o impacto nas águas residuais. “Temos meios e ferramentas para tingir com volumes de água ainda menores, mas é necessário que o mercado valorize e esteja disposto a pagar por isso”, afirma o administrador.
Voltando a dar provas: “reduzimos cerca de 25% do consumo de água no tingimento de linho, quando comparado com o tingimento convencional, mantendo uma qualidade excecional. A ATB não está só a reduzir o seu consumo de água, mas também a estabelecer novos padrões para a indústria têxtil”, conclui.
Além da redução do consumo de água, fez avanços na diminuição da sua pegada carbónica e emissões de gases de efeito estufa, substituindo as fontes de energia tradicionais por alternativas mais limpas e renováveis. Há mais de duas décadas que a ATB está comprometida com a responsabilidade ambiental, sendo o atestado disso a certificação de sistemas de gestão ambiental ISO14001.