Bebiana Rocha
Imagem: APCER
“Se não podemos prever o futuro, como podemos decidir hoje?” — é a partir desta pergunta que a APCER propõe a reflexão central da sua Conferência Anual 2025, marcada para o dia 28 de outubro, na Fundação de Serralves, no Porto, com início às 14h00.
Sob o tema “Certeza no Incerto”, o encontro procura explorar como as empresas podem tomar decisões estratégicas e liderar com confiança em contextos de incerteza, reunindo líderes de diferentes setores para debater o papel da racionalidade, da empatia e da consciência nas decisões empresariais.
“O tema da conferência é transversal a qualquer setor de atividade. Num setor como o têxtil e vestuário, marcado por grande pressão competitiva, ciclos curtos de decisão e exigência constante de adaptação aos mercados internacionais, a forma como se lidera é determinante”, sublinha André Ramos, CMO da APCER, em declarações ao T Jornal.
O responsável destaca a importância de equilibrar a racionalidade, “necessária para garantir eficiência, qualidade e sustentabilidade”, com a dimensão humana, vista como fator diferenciador. “Em momentos de incerteza económica, disrupção tecnológica ou mudanças no consumo, as lideranças que conseguem unir análise e empatia, dados e intuição são as que melhor preparam as empresas para o futuro. Este debate sobre Certeza no Incerto não é um tema abstrato: é uma reflexão diretamente ligada à realidade de quem gere equipas de produção, inovação e exportação, de quem precisa decidir rápido, sem perder o foco nas pessoas que fazem o setor avançar”, conclui.
O programa completo já está disponível no site da APCER. A sessão de abertura, às 14h30, estará a cargo de José Leitão, CEO da APCER, seguindo-se, às 14h45, uma mesa-redonda sob o mote “Decidir com Consciência”, com a participação de Alfredo Figueira (GALP), Nélson Pereira (Hospital de S. João), Pedro Ângelo (NAV Portugal) e Vera Rodrigues (Sonae MC).
Após um momento de coffee break para networking, o evento encerra às 16h00 com a apresentação “Sentir para Liderar”, conduzida por uma professora associada do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, seguida de um espaço de perguntas e respostas com o público. Inscrições aqui.