14 setembro 23
MODTISSIMO

Maria Monteiro

Anjos & Lourenço convicta de que esta é a sua melhor presença

Apesar de todas as inconveniências da conjuntura atual, a Anjos & Lourenço não tem dúvidas de que esta edição do MODTISSIMO está a ser “muito positiva”. “Estamos surpreendidos com o número de visitantes presentes”, afirma João Anjos, CEO da empresa, que elogia ainda a “grande objetividade” dos compradores que têm visitado seu stand.

Determinada em combater todas as adversidades a Anjos & Lourenço acredita que a sua aposta no salão têxtil português vale a pena, isto porque “dá sempre frutos”. “Melhores ou piores, temos de nos agarrar a tudo, sermos resilientes, para conseguirmos ultrapassar esta agitação de forma a que quando os juros voltarem a baixar, as pessoas tenham mais poder económico e sejam mais confiantes. Aí sim, iremos navegar em águas mais calmas, para pudermos voltar à velocidade de cruzeiro”, conta o João Anjos.

“Neste momento a indústria têxtil não tem visibilidade para o futuro. Ou seja, nós estamos a trabalhar em cima do momento. As expectativas são boas porque nós as criamos boas, porque se nós formos objetivos as expectativas são más. Mas ao jeito do povo português dizemos sempre que isto é bom, que temos de acreditar e não podemos jogar a toalha ao chão neste momento. E portanto é isso que nós fazemos”, acrescenta.

Prova disso, é o trabalho de casa que tem sido feito pela Anjos & Lourenço e que tem tido o devido retorno. “É preferível criarmos um bom alicerce com os clientes, para que sejam fiéis e não saltem facilmente fora. Isto é, se eles custam a chegar até nós, também há de custar a sair de nós. E temos tido um feedback muito positivo com os clientes que temos conseguido angariar nas feiras ao longo deste últimos anos”, explica o CEO.

No seu stand, a aposta são os tingimentos orgânicos e naturais, que, para João Anjos, se revela a direção certa: “estamos muito focados nesta área amiga do ambiente e queremos cada vez mais apresentar aos clientes esta vertente. Nós quando achamos que estamos no caminho certo, não sentimos necessidade de alterar. Sabemos que o caminho é este”. E são a clientes próximos que a empresa está focada, neste caso: “espanhóis, franceses e alemães”, refere.

A acompanhar a evolução do certame português ao longos deste anos, João Anjos acredita que “deveria haver ajudas para que os empresários tivessem outra cultura ao virem expor. Isto porque um cliente quando vem a uma feira gosta de ver muitos stands. E quantos mais expositores mais clientes nós trazemos a Portugal. E isso é bom para todos, para a economia local e para a nossa exportação. Lamentável é não sermos ajudado pela Estado. Isso é o nosso lamento. Já para não falar nos atrasos dos incentivos”, conclui.

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