13 fevereiro 25
Empresas

Bebiana Rocha

AF Vilas Boas e Marita Moreno conquistam prémio da LuxLife Magazine

Pelo segundo ano consecutivo, a empresa AF Vilas Boas e a marca Marita Moreno viram o seu trabalho reconhecido pela LuxLife Magazine, que lhes atribui o prémio ‘Style and Apparel Awards’, a primeira na categoria de bordados e a segunda na de marca sustentável e vegan.

O objetivo da distinção, relativa ao ano de 2024, é destacar as empresas de excelência na indústria da moda e ao mesmo tempo celebrar a criatividade, a inovação e o compromisso – social e ambiental.

“O prémio é atribuído a várias áreas que não só o têxtil, as listas estão divididas por setores, podendo ser premiadas não só empresas, mas também entidades, personalidades, empresas intermediárias…”, contextualiza Pedro Rodrigues, do departamento de qualidade da AF Vilas Boas.

A seleção das empresas candidatas é feita pela própria revista, que depois de consultar o seu website e outros meios, entra em contacto direto com os potenciais finalistas, pedindo mais informações e fazendo um cruzamento das informações prestados com o feedback de clientes.

“São eles que escolhem quem querem avaliar”, garante o responsável, sublinhando que este é um reconhecimento do trabalho que têm feito de certificação e apresentação sempre da máxima qualidade.

“Nos últimos três anos temos investidos significativamente e continuamente em tecnologia. Este ano já investimos em maquinaria para o sector de produção, no fundo máquinas de bordar, que nos permitem não só produções mais rápidas, mas também obtermos bordados com melhor qualidade. Não nos interessa produzir em quantidade, mas sim a qualidade ser a melhor”, conclui. A empresa tem, neste momento, uma capacidade produtiva de 400 mil bordados por mês.

Já Marita Setas Ferro, fundadora da marca Marita Moreno, diz ao T Jornal que este prémio é um reconhecimento da marca a nível internacional e do seu trabalho a criar produtos vegan que alinham sustentabilidade e qualidade.

“Há dias falava com uma decoradora de interiores no Dubai que diz que é difícil encontrar calçado vegan sustentável, ou seja, sem ter na sua base plástico e ser de boa qualidade. Quando em 2018 avançamos com a apresentação da nossa primeira linha vegan ponderamos tudo isso, por isso, é que usamos tanta cortiça”, explica, apontando esta matéria-prima como especialmente duradoura e de origem natural e sustentável. Adicionando que na base dos critérios da atribuição do prémio LuxLife está também a vertente ética e as boas práticas sociais.

A criativa está neste momento a trabalhar em vários projetos de curadoria, sobretudo nos Emirados Árabes, os quais concilia com a dinamização da sua marca própria, composta também por bolsas.

“Estou quase a conseguir uma negociação de ter uma loja que nos representa no Dubai e em Goa. Vamos expandindo aos poucos. O mercado do Médio Oriente está muito focado na sustentabilidade. Peças com pendor sustentável e cultural estão a entrar bastante bem e ainda há poucas”, termina.

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