14 junho 21
Exportações

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Abril traz novo fulgor às exportações têxteis e de vestuário

Em abril de 2021, as exportações do sector têxtil e vestuário registaram um aumento de 5,3% face a abril de 2019 (período pré-crise), com um valor exportado de 451 milhões de euros, refere Mário Jorge Machado, presidente da ATP, em comunicado coligido a partir dos dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE). Todavia, em termos acumulados, o primeiro quadrimestre deste ano regista ainda uma taxa de evolução negativa (menos 0,9%), quando comparado com o mesmo período de 2019.

Numa análise detalhada por produto, e comparando com o período pré-crise, os produtos que registaram melhores desempenhos neste 1.º quadrimestre foram: outros artigos têxteis confecionados (com um acréscimo de 61 milhões de euros; mais 31%), em particular, roupas de cama, mesa, toucador ou cozinha, de qualquer matéria têxtil, com um aumento de 35 milhões de euros, ou seja mais 23%); vestuário de malha (com um acréscimo de 36 milhões de euros; mais 5%), em particular, camisolas e pulôveres, cardigãs, coletes e artigos semelhantes, de malha, com um acréscimo de 22 milhões de euros, ou seja mais 16%.

O vestuário em tecido, neste período e comparando com 2019, registou uma quebra de 28%, com menos 94 milhões de euros exportados.

Em termos de destinos, destaque para as exportações com destino à França que, neste 1.º quadrimestre do ano, assinalaram um aumento de 31 milhões de euros (mais 13%), quando comparado com o mesmo período de 2019, e com destino aos Estados Unidos, com uma subida de 19% equivalente a mais 21 milhões de euros. Alemanha e Dinamarca registaram ambos um acréscimo superior a 11 milhões de euros no período em análise.

As exportações para Espanha continuam em destaque pela negativa com um decréscimo de 102 milhões de euros no período em análise, equivalente a menos 19%, comparando com 2019.

As importações de têxteis e vestuário no 1.º quadrimestre de 2021, no valor de 1.157 milhões de euros, assinalaram uma quebra de cerca de 20%, comparando com 2019.

A balança comercial do sector no período em causa registou um saldo positivo de 606 milhões de euros.

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