09 fevereiro 22
Exportações

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O melhor ano de sempre para as exportações têxteis

As exportações da indústria têxtil atingiram no ano passado os 5,4 mil milhões de euros, o que representa um recorde absoluto de receita, com um crescimento de 16,5% face ao ano anterior e de 4% quando comparado com 2019, o ano pré-pandemia. Tal como tinha previsto a ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, os números agora divulgados pelo INE confirmam 2021 como o melhor ano de sempre em termos de exportações de têxteis e vestuário.

Em comunicado subscrito pelo presidente Mário Jorge Machado, a associação que representa o setor esclarece que “a contribuir para este excelente resultado estiveram as exportações de vestuário em malha e de têxteis para o lar. O vestuário em malha exportou 2.336 milhões de euros, ou seja, mais 193 milhões de euros face a 2019, o que equivale a +9%. Os têxteis para o lar exportaram 763 milhões de euros, ou seja, mais 112 milhões de euros face a 2019, com um crescimento de 17%”.

A ATP nota também que “o vestuário em tecido não conseguiu recuperar dos efeitos da pandemia, tendo exportado 796 milhões de euros, menos 189 milhões de euros face a 2019, registando uma quebra de 19%”.

Quanto aos principais clientes das exportações têxteis lusas, a França reforçou o segundo lugar do ranking, tendo sido o destino que registou maior acréscimo em termos absolutos, com um aumento de 119 milhões de euros (+18%), representando agora uma quota de 15% do total das exportações de têxteis e vestuário. Fora da Comunidade Europeia, os EUA foram o destino que mais cresceu, com um acréscimo de 107 milhões de euros (+31,5%), tendo passado a representar 8% do total das exportações do setor.

Espanha confirma a trajectória descendente dos últimos anos, sendo que continua a liderar a tabela dos principais destinos. Com menos 220 milhões de euros (-14%), foi o país que registou a maior quebra, passando agora a corresponder a 25% das exportações, quando em 2019 representava 31% do total.

A balança comercial do setor em 2021 teve um saldo 1168 milhões de euros, com uma taxa de cobertura de 127%.

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