Um espaço de requinte que cobre todas as frentes

A Manmood é mais do que uma loja: é um showroom cuidadosamente curado para expor o melhor do ‘made in Portugal’, do vestuário ao calçado, passando pelo mobiliário e fotografia. “São 320 m2 com a nossa coleção, completada com mobiliário da Luísa Peixoto e fotografias de Cassiano Ferraz, que também estão disponíveis para venda ao público” diz Filipe Fontes, o fundador, em declarações ao T Jornal. “Temos também um espaço para eventos e para reuniões mais privadas com clientes lá em baixo”, refere. 

Pode-se esperar da Manmood um atendimento personalizado ao máximo. Na loja entra idealmente um cliente de cada vez, se possível com marcação, seguindo-se depois uma visita guiada pelo espaço, com aconselhamento ajustado ao perfil. Para os mais atentos, saltam à vista ainda cadeeiros italianos, velas londrinas, toalhas de praia francesas e acessórios florentinos. “Gosto de um estilo clássico ‘avant garde’ e de ter uma oferta diferenciada”, comenta Filipe Fontes. 

Quem visita o espaço depara-se com blazers para todos os tipos, dos mais formais e personalizados aos mais desportivas, todos com possibilidade de serem feitos por medida. “Temos uma nova linha de blazers que não amarrotam. Não têm forros nem ombreiras, são sublimados e podem ir à máquina até 30 graus”, revela. “São superleves, podem ser usados o ano todo e têm a vantagem de serem unissexo”, continua.

Em exposição estão meticulosamente dobradas malhas com caxemira, camisas com tecido Albini, que Filipe Fontes garante ser “dos melhores tecidos para camiseiros”, sobretudos de lã portuguesa com manga regular, polos em linho e lenços em seda. 

“Na vertente de sustentabilidade, e porque sentimos que há falta de t-shirts básicas boas, temos t-shirts em algodão orgânico, na cor off white e preto. Em breve teremos também t-shirts com aromoterapia, que com o movimento libertam um odor a lavanda”, diz. 

Focado na excelência e em diversificar a oferta, a Manmood tem na manga já o lançamento de overshirts em lã, sweats, hoodies e mais gangas. “Gosto de bons tecidos, de prestar atenção aos pormenores”, prossegue, enquanto exemplifica com peças com botões em coco, madrepérola, madeira, todos meticulosamente gravados com o nome da marca própria. 

“Esta loja funciona como imagem de marca, temos recebido aqui clientes irlandeses, brasileiros, americanos… O espaço tem potencial e espero a partir daqui chegar a todo o mundo, estamos inclusive a trabalhar na criação de um site que estará no ar ainda este ano”, garante, dando conta dos seus planos de expansão. 

Neste momento, a marca tem uma loja por cidade em Portugal e representação por agente na Holanda. “Temos um showroom na Holanda, a ideia é fazer Benelux, Holanda, Bélgica e Luxemburgo”, conta. O objetivo de Filipe Fontes é posicionar a Manmood pela qualidade e identidade, sempre fiel à intemporalidade, a produções não massificadas, afastada da uniformização das grandes grifes de moda. 

“Um dos nossos slogans é precisamente ‘Dar Vida ao Interior’, clássico por fora mas irreverente por dentro e o feedback do cliente tem sido muito positivo”, conclui o proprietário.