Surgiram neste âmbito duas correntes bem distintas nas propostas para o Verão de 2014 - uma espécie de minimal versus maximal- desenhadas no entanto de modo similar, com recortes e detalhes exagerados no corte e no volume das peças.
Independentemente da vertente escolhida para os temas das muitas e variadas coleções apresentadas nas últimas semanas de Moda subordinadas à Moda masculina, há um ponto comum a praticamente todas: a continuação das silhuetas “oversized”, que se reafirmam como uma das imagens mais iconográficas da década.
Surgiram neste âmbito duas correntes bem distintas nas propostas para o Verão de 2014 – uma espécie de minimal versus maximal- desenhadas no entanto de modo similar, com recortes e detalhes exagerados no corte e no volume das peças.
A tendência mais depurada aposta na sua abordagem mais clássica no regresso dos fatos ou casacos de duplo trespasse, com ombros e cintura bem marcados. Na sua vertente mais “arty” vemos peças de difícil denominação dentro do âmbito do vestuário tradicional masculino – “tank” tops gigantes são usados como vestidos, maxi túnicas usadas sobre calções curtos sugerem as silhuetas femininas dos anos 60.
O “sport” e o “streetwear” continuam com grande força, gritando mais alto ainda nesta estação que se quer maximalista- todos os desportos (pesca e golfe incluídos ) parecem servir de inspiração para as coleções, numa expressão criativa de detalhes exagerados, coloridos e extravagantes- bolsos de fole “oversize”, pormenores de sapatilhas e mochilas decoram blusões e “hoodies”, coletes com detalhes exagerados pintam-se em cores fortes, vivas e apelativas, contrapondo as escolhas de tons sóbrios, claros e frescos da tendência minimalista.
Um Verão que reafirma o poder criativo da evolução da Moda Masculina, pelo constante desafiar das regras a que esteve sujeita tantos anos.