Pelos vistos, Katty Xiomara gostou de ter ajudado a “queimar” Manuel Serrão em público. Tanto, que para o “roast” em que participou no Teatro Sá da Bandeira preparou uma fatiota bem especial para o homenageado. Em formato de espartilho, estilo tufado, e inspirado nas fantasias da célebre Meet Gala, com o seu corset o editor chefe do T pode também abrilhantar as suas famosas festas.
Alguns talvez saibam ou até tenham assistido ao vivo e a core ao Roast do Manuel Serrão no memorável dia 13 de maio, no Teatro Sá da Bandeira, sem velas, mas com muito, muito fogo!
Nessa grande noite alguns privilegiados, entre eles eu, tivemos o prazer de assar o orgulho do Dr. Serrão, criticando-o vivamente. E apesar desta coisa de injuriar celebridades, ser a mais corrente linguagem desta rúbrica, devo admitir que, olhos nos olhos e com público, é bem mais difícil. Além do mais, quando se trata do nosso editor chefe!
Nesta minha estreia em palco esforcei-me por deixá-lo bem tostadinho, claro que, o maior escaldão veio dos seus grandes amigos com experiência na matéria e maior conhecimento de causa. As injúrias foram muitas, umas mais bonitas e elegantes, outras mais perspicazes e picantezinhas. O meu roast foi servido quente e a sair do forno, mas agora, para os meus caros leitores, terá de ser reaquecido no micro-ondas. Não é a mesma coisa, mas serve!
Há pouco tempo tivemos um dos grandes eventos da moda, o Met Gala, uma gala de beneficência no Metropolitan Museam, onde as celebridades desfilam pela passadeira vermelha num espetacular concurso de fantasias, que, assim, como as festas do Manel, têm uma temática. Esta última Met Gala tinha como tema a Gilded Age, aquela altura da história, em finais de século XIX, muito glamourosa, com vestidos pomposos e corpetes apertadíssimos que deixavam as “marufinhas” das senhoras à espreita e que lá trás na retaguarda, escondiam uma espécie de bumbum extra todo arrebitado e virado para o firmamento.
Claro que, assim como nas festas do Manel as celebridades da Met Gala não levaram o tema muito a sério e foi uma grande salgalhada. Mas eu apeguei-me a este tema para vestir o homenageado daquela noite, se bem que tenho uma tendência sádica para desvestir mais do que para vestir os ilustres homens da nossa sociedade. Chamem-lhe… body shaming ou sexismo, mas é um hábito delicioso. Por isso, fiz o mesmo com o nosso amigo, até porque, além da sua nova e esbelta figura, eu tinha a certeza que no fim dessa noite, ele regressaria a casa com um lindo bronzeado em carne viva.
Idealizei de imediato a figura deste grande homem, todo rosadinho, rodeado de veludos e brocados dourado, muito bem comprimido e espartilhado dentro dum elegante corset, num exercício de total tortura, que como a história bem relata, cumpre muito bem a sua função estilística e ajuda a evidenciar os calções tufados que elevam a sua bundinha e deixam bem a vista as suas peúgas da sorte para celebrar o campeonato, ou talvez mais…
Parabéns, editor chefe, foi uma honra assá-lo ao vivo e a cores!