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Uma ampla coligação de representantes da indústria têxtil norte-americana – empresas, comércio e sindicatos – enviou uma carta ao presidente Joe Biden e aos líderes democrata e republicano do Congresso (Câmara dos Representantes e Senado) em que pede um amplo apoio à estruturação de um cluster para a produção interna de equipamentos de proteção individual (EPI).
Num país que tem sentido grandes dificuldades em combater a pandemia e se viu, logo no início da crise sanitária, confrontado com a dependência das importações, a medida pretende explorar “as capacidades técnicas” internas “para tornar os Estados Unidos autossuficientes em termos das nossas necessidades nacionais de EPI”.
A carta chama a atenção para que, “no entanto, a existência dessa indústria depende do desenvolvimento de políticas governamentais destinadas a ajudar os fabricantes nacionais a sobreviver à atual crise económica e a incentivar o investimento de longo prazo necessário para fazer regressar a produção de EPI”.
E deixa o aviso: “Se políticas apropriadas não forem implementadas, o progresso substancial feito no ano passado ao nível da indústria de EPI irá evaporar-se em face do domínio da indústria global da China no setor”.
A coligação quer que o governo do democrata Joe Biden implante uma política de defesa da produção interna, nomeadamente através da imposição de barreiras alfandegárias ao material que continua a chegar da China. Por outro lado, pedem também para que o setor seja contemplado com apoio – desde logo os que estão previsto no mega plano de auxílio ao relançamento da economia norte-americana, dotado com 1,9 biliões de euros.