T
A Page Magazine dedicou um extenso texto ao 56º MODTISSIMO, que afirma ser o ponto de encontro dos tecidos e da moda “com foco ético e sustentável”. “Portugal é uma base de manufatura de marcas e o Porto é o local de atualização sobre as últimas novidades em têxteis e vestuário feitos” com esse perfil, afirma a revista especializada em moda sustentável que é editada a partir de Nova Iorque.
Tintex Textile, Cork-A-Tex, Marita Moreno, Sensify, Nazareth Collection, Daniela Pais, Katty Xiomara, Luís Buchinho e Miguel Vieira e TexBion foram algumas das empresas, das marcas e dos designers que a Page Magazine destacou ao longo do extenso artigo profusamente documentado por fotos.
Chamando a atenção para o facto de “os desfiles da semana de moda terem sido cancelados devido à crise sanitária”, o texto não deixa de admitir que “a viagem ao Porto é interessante: por um lado, o evento foi monitorizado com todas as medidas de segurança necessárias: os seguranças efetuam o controlo eletrónico das pessoas dentro e fora de cada showroom, encontra-se desinfetante por todo o lado e foi disponibilizado bastante espaço para o distanciamento social”.
Por outro lado, a sustentabilidade imperava: “o iTechStyle exibia os designs inovadores de marcas e da estética da moda. Manequins vestidos com roupas completas e designs de conceito feitos de tecidos e processos sustentáveis saúdam os compradores. Todas as marcas presentes no MODTISSIMO possuem elementos relacionados com a sustentabilidade”, enfatiza a revista.
“É revigorante saber como os últimos meses mostraram” a resiliência da indústria da moda; “à medida que a pandemia se espalhava pelo mundo, as marcas cancelaram os seus pedidos de tecidos e, simultaneamente, as fábricas de tecidos foram parando”. A indústria têxtil e de confeção foi das primeiras a sentir o impacto” da pandemia, disse, citado pela revista, o presidente da ATP, Mário Jorge Machado, para adiantar que “as marcas presentes no MODTISSIMO “estão confiantes e têm feito esforços para permanecer operacionais”.