Mariana D'Orey
É numa mensagem de esperança renovada no futuro que o Presidente da ATP, Mário Jorge Machado, convida os interessados a assistir ao Simpósio On-line da ITV que se realizará no dia 29 de Junho, sob o tema ‘Regenerar o sector, Ganhar o Futuro: uma visão estratégica para a década’.
“A Indústria Têxtil e Vestuário portuguesa destacou-se, na sua singularidade (…) por ter juntado a tradição, ao “know-how” acumulado, à excelência na capacidade de conceber e produzir, à flexibilidade e à inovação, à interligação virtuosa com o sistema científico e tecnológico”, considera Mário Jorge Machado em comunicado a propósito do Simpósio da Indústria Têxtil que estará de regresso a 29 de Junho, pelas 14h30 e que contará com a presença do ministro do Estado e da Economia, Pedro Siza Vieira.
Em jeito de balanço do último plano estratégico, que findou em 2020, o Presidente da ATP realça os impactos que “a pandemia provocou em toda a cadeia de valor à escala internacional, destruindo muitos dos seus stakeholders, acelerou tendências que já estavam em enchimento, como a sustentabilidade e o consumo responsável, tornando este setor ainda mais exigente para quem nele opera, valorizando exponencialmente algumas das vantagens competitivas em que a indústria portuguesa já se destacava, mas que, agora, mais que nunca, tem de apostar para se afirmar até ao final da década”.
É neste linha de raciocínio que o Simpósio, que para além dos discursos do ministro de Estado e da Economia e do Presidente da ATP, conta com as intervenções da diretora executiva da ATP, Ana Paula Dinis, Daniel Agis, brand-building expert, e Alberto Paccanelli presidente da Euratex, seguidas de um debate com António Braz Costa, diretor-geral do CITEVE, Luís Todo-Bom, professor no ISCTE e Isabel Gonçalves Furtado, CEO TMG Automotive e presidente COTEC, que analisará e lançará os desafios dos próximos dez anos para o sector.
Mário Jorge Machado acrescenta ainda que “o setor têxtil e vestuário é hoje mais que uma indústria, pois vertebrou a fileira num cluster”, defendendo que as dificuldades impostas pela pandemia poderão, a médio e longo prazo, traduzir-se em benefícios para a indústria nacional: “não há dificuldades que não tragam oportunidades, assim como não há oportunidades que não ofereçam desafios para crescer, para ser mais e ser melhor”, remata.
Os interessados poderão assistir gratuitamente ao Simpósio que requer, no entanto, uma inscrição prévia.