10 maio 21
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Exportações: têxteis-lar e malhas com forte crescimento

As exportações de têxteis e vestuário voltaram a crescer: os últimos dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e analisados pela Associação Têxtil e do Vestuário de Portugal (ATP) para o mês de março de 2021 apontam para um crescimento de 26,5% face a março de 2020 e de 4% face a março de 2019. O primeiro trimestre deste ano regista um valor exportado de 1.315 milhões de euros, um aumento de quase 3% face ao período homólogo do ano passado.

A contribuir para este bom resultado do trimestre, refere o comunicado assinado pelo presidente da ATP, Mário Jorge Machado, há a destacar o aumento verificado nas exportações de roupas de cama, mesa, toucador ou cozinha, de camisolas e pullovers de malha, de fatos, casacos, vestidos, saias, calças de malha, de uso feminino, de t-shirts e de artefactos têxteis confecionados, onde se encontram, entre outros, as máscaras têxteis

No entanto, as exportações de vestuário em tecido continuam a verificar uma quebra de 21% e as de matérias têxteis uma quebra de 0,3%.

França continua em destaque neste primeiro trimestre do ano, tendo sido o destino com maior crescimento em termos absolutos, com um acréscimo de 33 milhões de euros, ou seja, mais 18,6% (o Reino Unido, exceto Irlanda do Norte, encabeça a lista mas apenas por uma questão de nova classificação estatística, não havendo dados para 2020).

Os Estados Unidos consolidam a sua quarta posição do ranking dos principais destinos (trocaram de lugar com o Reino Unido), sendo igualmente um dos destinos que registou maior crescimento absoluto (mais 8 milhões de euros, equivalente a 9%).

A Espanha continua a ser o destino mais afetado, com uma perda de 39 milhões de euros no trimestre (equivalente a menos 11%).

As importações de têxteis e vestuário no primeiro trimestre do ano, no valor de 806 milhões de euros, registaram uma quebra de 21%, afetando quer os têxteis quer o vestuário, excetuando-se a categoria de produtos onde se encontram os falsos tecidos que aumentaram o valor importado em 14% (com um acréscimo de 2,5 milhões de euros) e a categoria de produtos artefactos têxteis confecionados, onde se encontram as máscaras sociais, que registou um aumento de 110%, equivalente a um acréscimo de 21,5 milhões de euros.

Os dados do mês de março revelam ainda um crescimento nas importações de certas matérias-primas têxteis (como por exemplo: outras fibras têxteis vegetais: mais 52%; fibras sintéticas ou artificiais descontínuas: mais 16%), revelando sinais de maior dinamismo na atividade da indústria.

Neste primeiro trimestre do ano, a Balança Comercial dos Têxteis e Vestuário registou um saldo positivo de 509 milhões de euros e uma taxa de cobertura de 163%.

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