09 julho 21
INE

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Exportações têxteis a caminho da recuperação

As exportações de têxteis e vestuário atingiram no final de maio os 2.195 milhões de euros, um crescimento de 17,7% face ao ano anterior, mas ainda 2,1% abaixo do valor alcançado em 2019. A sub-categoria onde se incluem os têxteis-lar, foi a que mais cresceu, com um avanço de 79 milhões de euros e 32%.

De acordo com os dados agora publicados pelo INE, e tratados pela ATP, o vestuário em malha registou um aumento de 32 milhões de euros (ou seja +3,5%), de 2019 para 2021, enquanto o vestuário em tecido foi a categoria de produtos que registou pior performance: -119 milhões de euros exportados, equivalente a -28%, comparativamente com o valor exportado em 2019.

O comunicado da ATP subscrito pelo seu presidente, Mário Jorge Machado, notam também que do lado das matérias-primas, as fibras sintéticas ou artificiais descontínuas foram as que sofreram maior quebra: menos 21 milhões de euros (-16%) exportados, comparando 2021 com 2019.

Por outro lado, as exportações de matérias-primas de algodão aumentaram 18,5%, exportando mais 12 milhões de euros, nestes cinco primeiros meses de 2021, quando comparado com 2019. Já os outros têxteis confecionados, entre os quais se incluem os têxteis-lar, estiveram igualmente em destaque, com um acréscimo de 79 milhões de euros (+32%), sobretudo devido ao acréscimo de 44 milhões de euros (+23%) registado na roupa de cama, mesa, toucador ou cozinha.

Em termos de destinos, e comparando estes cinco meses de 2021 com o mesmo período de 2019, destaque para a França, para onde exportámos mais 38 milhões de euros (+13%) e para os EUA, com um acréscimo de 31 milhões de euros (+23%). Espanha continua a liderar a tabela dos destinos com maiores quebras, com uma diminuição das exportações de 166 milhões de euros, de 2019 para 2021.

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