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Como forma de fazer face à covid-19, mas também como corolário de uma estratégia que começou bem antes da pandemia, a Inditex, gigante global da moda, revelou ter aumentado o seu negócio online em 75% nos primeiros nove meses do ano (período que terminou no final de setembro) – e anunciou que, até ao final do ano, espera atingir um volume de negócios online da ordem dos 6.500 milhões de euros.
Entretanto, as várias marcas do grupo continuam a apostar no alargamento dos seus interesses no segmento. Assim, a Zara ampliou as vendas online integradas com a rede local de lojas para 85 mercados, que se somam aos 106 territórios nos quais atua exclusivamente online por meio da sua plataforma global. Por outro lado, lançou o comércio eletrónico no Panamá e em Porto Rico e, durante o trimestre, adicionou mais doze novos mercados à rede, incluindo Chile, Costa Rica, Honduras e Tunísia.
Paralelamente, o grupo lançou a loja online Lefties, única marca que ainda não tinha um negócio digital, tendo passado a operar a partir de setembro nos mercados de Portugal e Espanha. Os restantes demais formatos têm expandido a sua implantação online integrada em mercados como a Sérvia, Ucrânia, Israel, Colômbia, Arábia Saudita, Kuwait, Catar, Emirados Árabes Unidos, Egito, África do Sul ou Marrocos. No geral, as coleções das diferentes marcas estão disponíveis em mais de 200 mercados.
No quadro do plano estratégico avançado em junho passado, a Inditex anunciou a intenção de, em 2022, 25% do seu volume de negócios ser gerado online, com a quota atual estacionada nos 14%.
A Inditex fechou o terceiro trimestre com uma queda de 14% na faturação, para 6.052 milhões de euros, e de 26% nos lucros, para 866 milhões. No acumulado do ano, e até ao final de setembro, o grupo reduziu as suas vendas em 29%.