14 agosto 20
Inovação

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CeNTI dá a conhecer o admirável mundo novo

Comboios por levitação, o interior de um carro que liberta fragrâncias (por exemplo, a café) e luvas de proteção resistentes aos maiores impactos, são os materiais futuro que o CeNTI quer impulsionar na Indústria nacional e que muito proximamente poderão estar implementados na Indústria.

Basta para isso que empresas e o setor tecnológico se orientem pelas Tecnologias de Largo Espectro (ou também designadas Key Enabling Technologies – KETs) para o desenvolvimento de novos produtos, soluções e serviços, permitindo à Indústria nacional modernizar-se, transformar-se e manter-se na linha da frente da inovação, tanto na Europa como no mundo.

Sensibilizar e incentivar os profissionais para esta realidade tem sido o papel do CeNTI. Através do Projeto bKET, o centro de investigação tem vindo a esclarecer os empresários portugueses sobre a importância e o impacto das KETs nas empresas. “É uma excelente oportunidade para as nossas empresas. Criar produtos inovadores, sustentáveis e eficientes e melhorar processos, tendo na sua base tecnologia de ponta, permitirá às empresas crescerem e tornarem-se mais competitivas e rentáveis, potenciando a economia nacional”, referem os responsáveis do projeto, citados por comunicado do CeNTI.

As KETs – Micro e Nano Eletrónica, Nanotecnologia, Biotecnologia Industrial, Materiais Avançados, Fotónica e Tecnologias de Fabrico Avançado – são tecnologias transversais a todos os setores da Indústria, dos mais tradicionais aos mais avançados, e a todas as áreas, nomeadamente construção, arquitetura, espaços inteligentes, automóvel, aeronáutica, saúde,bem-estar, entre outras.

Apoiar as empresas na identificação de novas oportunidades e modelos de negócio, tendo por base as KETs, e estimular o diálogo e a proximidade entre o sistema científico e tecnológico e o tecido empresarial têm sido alguns dos principais objetivos do CeNTI.

De acordo com dados revelados pela Comissão Europeia, Portugal tem ainda um longo caminho a percorrer neste mercado, tanto ao nível da produção como da comercialização. O desafio passa por reposicionar o nosso país no quadro europeu, afirmando a sua aposta em tecnologias de ponta, que promovam e impulsionem a competitividade das suas empresas.

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