19 outubro 20
Indústria

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66% das têxteis reduziram produção por causa da Covid

O mais recente relatório da International Textile Manufacturers Federation (ITMF) revela que cerca de dois terços (66%) das empresas reportaram uma redução da produção durante a crise sanitária – a partir de março passado – e que a maioria só espera voltar à normalidade (à produção da fase pré-pandemia) em 2022 ou mesmo em 2023.

O estudo foi realizado durante o mês de setembro junto de 216 empresas, com o contributo das federações da da Ásia, Europa, África e América, pelo que o universo do relatório e geograficamente muito abrangente. A ITMF diz que apenas 21% das organizações conseguiram manter seus níveis de produção desde o início do ano, e encontra mesmo 9% que dizem ter aumentado a produção.

Por outro lado, 23% das empresas reportam uma queda de mais de 30% na produção; 19% sofreram baixas entre 20% e 30%; e 17% sofreram reduções entre 10 e 20%. Apenas 10% das empresas conseguiram limitar as qhebras de produção a um intervalo entre 2% e 10%.

Em termos de linhas de negócio, os setores de estamparia e acabamento foram os que mais sofreram, com queda de 30% na atividade em relação a 2019. As tecelagens sofreram queda de 23% e os fabricantes de fibras de 22%. Teares (menos 17%), designers (menos 16%) e fabricantes integrados (menos 15%) foram menos afetados, mas mesmo assim que quebras muitos sensíveis.

Ainda segundo o relatório – e no que diz respeito ao itens que lhes merecem maior preocupação para o futuro, 21% das empresas acreditam que precisam de melhorar as suas performances digitais. Ao mesmo tempo, 18% das empresas consideram essencial reduzir a dependência de um pequeno número de clientes. Já 17% consideram a expansão da oferta de produtos e o fortalecimento do balanço patrimonial fundamental para o futuro. Cerca de 15% acreditam que é preciso mudar a oferta de produtos. E finalmente 10% estão convencidos que é importante diminuir a dependência relativa a fornecedores.

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