A hospitalidade portuguesa traduzida em dezenas de línguas. As boas-vindas na recepção eram apenas o primeiro sinal do perfil cada vez mais internacional da conferência.
A interactividade foi a nota dominante logo na primeira manhã, com a estreia de um sistema de inquérito QR Code, que permitia a participação do público sem causar interrupções.
Com a economia circular como pano de fundo, a organização do evento decidiu dar o exemplo através da oferta de sacos confeccionados com um tecido do projecto Tenowa da Riopele, o vencedor do iTechStyle Award de sustentabilidade em 2018.
Energético e hiperactivo, o guru de marketing e comunicação David Shah conquistou a plateia com uma palestra dedicada às novas tendências do consumo internacional.
Com pompa e circunstância, o primeiro dia fechou com um jantar de gala, onde foram anunciados os grandes vencedores dos iTechStyle Awards, os prémios de inovação da indústria têxtil nacional.
O projecto Musgo – integração de fibras ópticas em vestuário inteligente – venceu o prémio de Melhor Produto. Daniel Pinto, director de desenvolvimento e estratégia da Scoop, recebeu o galardão das mãos de António Amorim, presidente do CITEVE.
A LMA, representada por Manuel Barros, venceu o título de tecido mais inovador, com a apresentação de uma malha com efeito barreira contra radiações electromagnéticas
Nos acessórios venceu a Bordados Oliveira, com um inovador estampado que combina várias técnicas de estampagem e gravação.
O prémio de sustentabilidade foi atribuído à Têxteis Penedo e à corticeira Sedacor, que em parceria desenvolveram uma almofada e uma cortina confeccionadas a partir do fio Cork-a-Tex, de algodão e cortiça.
A Adapttech venceu o prémio Smart Textiles, pelo desenvolvimento de um sistema que usa material têxtil para a medição rigorosa das medidas com que uma prótese deve ser construída.
Depois de anunciados os vencedores, foi momento de brindar ao 30.º aniversário do CITEVE. António Calado e Rita Silva, o mais antigo e a mais recente contratação do centro, foram chamados a palco para soprar as velas.
Para além de empresários e investigadores, o Summit atraiu também a presença de muitos jovens estudantes e designers.
Um dos cabeças de cartaz do último dia, Robin Caudwell, da Federação Francesa de Alta Costura, levantou o véu sobre o que as grandes marcas de luxo estão a fazer para conquistar os novos consumidores
“Voltamos a ver-nos para o ano”. Visivelmente satisfeito, o anfitrião Braz Costa fechou o congresso com a promessa de uma nova edição, já em 2020, no mesmo espaço, mas com data e número de dias ainda a definir.
Todos prometem voltar
A hospitalidade portuguesa traduzida em dezenas de línguas. As boas-vindas na recepção eram apenas o primeiro sinal do perfil cada vez mais internacional da conferência.