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A Victoria’s Secret vai encerrar 14 lojas até ao final de 2018, uma decisão que de deve aos maus resultados financeiros da famosa marca de lingerie.
O anúncio foi feito por Stuart Burgdoerfer, o CFO da L Brands, a empresa-mãe que detém a marca, após o lançamento dos resultados do segundo trimestre da empresa, que revelou uma queda de 1% nas vendas comparáveis em loja da Victoria’s Secret.
A decisão de encerrar os espaços de venda já foi comunicada aos investidores.
Estas 14 lojas, cujos locais ainda não foram revelados mas que se espera que fechem portas nos próximos três meses, juntam-se assim às outras seis que já haviam sido encerradas no início do ano, perfazendo um total de 20 lojas encerradas em 2018.
No seguimento dos maus resultados, a L Brands anunciou que Denise Landman, CEO da Victoria’s Secret Pink, irá deixar o cargo no final deste ano e que irá ser substituída por Amy Hauk, que atualmente desempenha funções como presidente de merchandising e desenvolvimento de produto na Bath & Body Works, propriedade da L Brands.
Com a nova direcção, a marca espera recuperar a dinâmica de outros tempos para conseguir acompanhar os seus concorrentes e adaptar-se às mudanças nos gostos dos consumidores, que agora preferem produtos mais simples e mais acessíveis.
Parte do plano de recuperação passe pela abertura de três novas lojas este ano.
Tendo em consideração as seis lojas já encerradas este ano, a Victoria’s Secret conta atualmente com 1.165 espaços na América do Norte, incluindo lojas da marca Pink, que sempre se apresentou como um colete salva-vidas para a marca de lingerie mas que agora também se encontra em dificuldades.