17 dezembro 19
Comércio

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Vestuário no topo das listas para o Natal

O vestuário (33%) e os perfumes (30%) estão no topo da lista de desejos para esta quadra natalícia, destacando-se de entre os presentes que os portugueses querem receber, segundo a consultora Cetelem, empresa do universo do Banco BNP Paribas Personal Finance. A liderança do vestuário é ainda mais notória quando a pergunta é “o que oferecer?”: 55% dos portugueses vão oferecer vesuário.

Depois do vestuário e dos perfumes – e para além das ofertas monetárias, que se encontram em terceiro lugar (com 23%), 21% gostaria de receber um presente relacionado com lazer ou viagens, valor que no ano passado era de apenas 3%. Os relógios e joias são o desejo de 19% dos portugueses este ano, face a 13% em 2018 e, por fim, os acessórios de moda são desejados por 11% dos portugueses, face aos 6% em 2018.

São ainda desejados por muitos bebidas (18%), telemóveis (13%) e produtos culturais (14%). A intenção de oferecer presentes, que em 2018 apresentava uma tendência descendente (95% em 2017 e 84% em 2018), voltou a aumentar atingindo os 90% neste ano.

Na lista de presentes que os portugueses tencionam oferecer, e para além do vestuário, surgem os produtos culturais, como livros e CDs (44%) e os acessórios de moda (36%).  Os portugueses mantêm a intenção de oferecer, em média, um presente por pessoa, com um gasto médio de cerca de 38 euros, o que representa uma subida significativa de 31% face a 2018 (29 euros). Os inquiridos referem ainda que oferecem presentes, em média, a seis pessoas, menos uma pessoa que no ano passado.

À semelhança dos anos anteriores, as compras de Natal são realizadas maioritariamente em lojas de centros comerciais (76%), valor que representa uma subida em relação a 2018 (70%). Em super/hipermercados são feitas 41% das compras, verificando-se uma ligeira quebra de 4% em relação ao ano passado (45%).

Depois de uma descida de 22% face ao ano passado, o comércio tradicional volta a apresentar sinais de quebra, com menos 2% que 2018. Ainda assim, continuam a ser a terceira opção dos portugueses para as compras de Natal (24%).

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