19 Dezembro 2017
Retalho

T

Vendas da H&M em mínimos de uma década

Com um recuo de 4% no último trimestre as vendas da H&M registaram o pior resultado da última década, o que leva o gigante sueco a equacionar o encerramento de lojas e repensar a estratégia de abertura de novos espaços. A aposta parece passar pelo reforço das vendas online, canal onde as coisas também não têm corrido pelo melhor.

Reconhecendo que o trimestre que terminou em Novembro foi fraco para as lojas físicas, o grupo Hennes & Mauritz (H&M) anunciou vendas a rondar apenas os 5 mil milhões (5,03 mil milhões de euros), que representam uma queda de 4% quando as projecções apontavam para um crescimento de 2%. Em consequência, o valor das ações do gigante sueco da moda rápida registou uma queda de 12% no final da semana passada, a maior baixa na Bolsa de Estocolmo numa década.

Estes resultados do grupo que inclui marcas como Arket, Monki, Cos ou Weekday estão fortemente influenciados pela crise que afecta os centros comerciais dos EUA e levam a H&M a projectar o encerramento de algumas lojas e recuar nos projectos de abertura de novos espaços.

Também com resultados aquém da concorrente directa Inditex nas vendas online, a H&M prepara-se para reforçar a aposta neste canal e vai alargar o acordo que já tem com a plataforma Tamal, do grupo Alibaba, para o mercado chinês onde a marcas Monki tem registado forte crescimento. A partir de Março vai inclui também a H&M e H&M Home.

Partilhar