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O grupo português Valérius foi um dos casos de estudo apresentados na Assembleia Geral da Euratex esta manhã, numa sessão subordinada ao tema “A reinvenção da indústria têxtil e de confecção”, cujas conclusões devem ser conhecidas nos próximos dias. Na foto a comitiva portuguesa composta por, da direita para a esquerda, Patrícia Ferreira e Elsa Parente da Valérius, João Peres Guimarães da Euratex e Paulo Vaz da ATP.
Criado há dez anos por José Manuel Vilas Boas Ferreira, o grupo Valérius exporta praticamente toda a sua produção, trabalhando para marcas como a H&M, a Moschino, a Max Mara e a Coach.
Segundo o site do grupo, o volume de negócios em 2017 ascendeu a 35 milhões de euros.
A mais recente aposta da empresa é a aplicação dos princípios da economia circular. Dez anos é o prazo que a Valérius fixou para ter operacional e no terreno o ambicioso projeto 360, que consiste na aplicação perfeita dos princípios da economia circular – ou seja, todas as roupas que saíram da sua fábrica em Barcelos a ela retornarão para serem reciclados e terem uma nova vida.
A Assembleia Geral da Euratex teve como tema a reinvenção da indústria têxtil e de confecção na União Europeia, graças ao investimento em inovação, criatividade, tecnología, diversificação do mercado e internacionalização.
Desde 2013, a facturação do sector cresceu 14%, situando-se em 181 mil milhões de euros. As exportações extra-comunitárias, cresceram 15%, atingindo 48 mil milhões de euros.
Na reunião, foramdescritas pelos próprios empresários ou executivos das empresas algumas histórias de sucesso. É precisamente neste painel que entrou o grupo Valérius, juntamente com a Innothera (França), Lenzing (Austria) e Rovitex (Hungría), entre outras.