10 Agosto 2017
Valor comercial

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Vai comprar ouro ou investir em ações? Talvez seja melhor uma Birkin

A mala Birkin, da Hermés, é provavelmente a mala mais exclusiva do mundo – e um novo estudo aponta para que seja mais seguro investir nesta mala de luxo do que, por exemplo, em ouro ou acções.

O estudo foi feito pela Baghunter, uma empresa que comercializa malas de luxo, e os resultados não deixam de ser surpreendentes. Os investigadores compararam o valor do ouro, das acções da Standard & Poor’s 500 e da Birkin durante os últimos 35 anos e concluíram que foram as malas Birkin que sofreram um maior aumento percentual do seu valor.

Assumindo que não se compram ou vendem durante o período de 35 anos, o retorno nominal das acções foi de 11.66%, com um retorno real (obtido através do calculo da inflação) de 8.65%; já o ouro teve um retorno anual de 1.9%, mas -1.5% de retorno real. Já as malas Birkin aumentaram o seu valor em 14.2% no mesmo período, tendo vindo a aumentar de ano para ano, sendo que em 2001 tiverem um aumento de 25% do seu valor no mercado.

Isto acontece porque o número de Birkins vendidas por ano é reduzido e há uma fila de espera de até seis anos para se conseguir uma. As pessoas começaram, por isso, a recorrer a peças em segunda mão, que hoje em dia já são vendidas a um preço muito superior àquele com que foram compradas.

No ano passado uma Hermés Birkin bateu o recorde da mala mais cara do mundo, vendida por 223 mil dólares. O preço de uma carteira nova pode custar entre 12 mil até 200 mil dólares, dependendo dos materiais com que é feita.

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