18 outubro 17
Denim

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Troficolor instala-se na antiga fábrica da Mabor em Lousado

A Troficolor transferiu o seu centro de gravidade da Trofa para a antiga fábrica da Mabor, em Lousado, no coração industrial do Vale do Ave, um movimento que se insere no quadro de um investimento de cerca de um milhão em euros em modernização e eficácia.

“O nosso foco está no melhoramento constante do serviço e acompanhamento ao cliente, pois o sucesso dele é o nosso sucesso”, explica Carlos Serra, o CEO da Troficolor, que deverá fechar o ano com um volume de negócios de 4,5 milhões de euros.

Criada em 1956, a empresa dedica-se, no seu essencial, à transformação e desenvolvimento de tecidos de denim, que produz não só em Portugal mas também em paragens tão diversas como a Turquia, China, India ou Paquistão.

“Vivemos num mundo global. Mas na Troficolor não perdemos nunca de vista o principio sagrado de que em todo este processo o essencial do valor seja acrescentado em Portugal”, afirma Carlos Serra.    

Duas vezes por ano, a Troficolor apresenta em Londres, Paris, Tóquio e Porto as coleções desenhadas pelo seu gabinete criativo, que ganhou mais espaço e condições de trabalho com a mudança para as novas instalações, que têm uma área de oito mil metros quadrados e albergam um showroom além de outras funcionalidades, como um espaço interactivo onde são apresentadas aos clientes propostas de tecidos, lavagens e acabamentos.

O departamento de design é um dos três pés em que assenta o trabalho da equipa de 18 pessoas da Troficolor – criativos, controle de qualidade e comerciais. “Estamos num processo permanente de evolução do controlo de qualidade dos nossos produtos”, garante o CEO da Troficolor.

Cerca de 90% da produção da empresa é exportada: 35% de exportação direta, para grandes clientes internacionais, como a MaxMara, Armani ou grupo Inditex,  sendo que os restantes 55% correspondem a exportações indiretas. 

A Troficolor está presente em mais de 30 países, não só da Europa (Espanha, França, Itália, Alemanha, Inglaterra, Austria, Sérvia, Republica Checa, Polónia, Hungria, Roménia e Lituânia) mas também nos Estados Unidos, Marrocos, Japão, China, Coreia do Sul e Turquia.

Esta ampla geografia não satisfaz o ambicioso Carlos Serra que tem em curso negociações para abertura de novos mercados, tais como México, Brasil, Colômbia, Tailândia, Rússia, África do Sul, Austrália e Nova Zelândia.      

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