21 janeiro 19
Esclarecimento

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Tratave atribui aumento dos preços à Águas do Norte

A Tratave, concessionária do Sistema de Despoluição do Vale do Ave (SIVDA), refere em documento enviado ao T Jornal que, “de acordo com o seu contrato, obriga-se a aplicar aos seus clientes o tarifário indicado pela sua concedente, a Águas do Norte”, não sendo por isso responsável direta pelo aumento dos preços da água que motivou a denúncia da JF Almeida.

Recorde-se que a JF Almeida, em texto inserido na newsletter do T Jornal de 17 de janeiro passado, mostrava-se indignada com o aumento de 4,3% ao preço da água, que contrasta com uma inflação de 1% e afecta a competitividade da têxtil lar de Moreira de Cónegos.

“É inadmissível que o nosso esforço permanente de redução de custos, para nos mantermos competitivos, esteja a ser sabotado desta maneira”, declara Joaquim Almeida, fundador e CEO da têxtil lar.

O esclarecimento da Tratave repõe a responsabilidade do aumento da água na entidade certa, a Águas do Norte, mas, infelizmente para a indústria, não faz desaparecer o problema. A JFA, que no ano passado investiu um milhão de euros a ir buscar água ao rio Vizela, não consegue compreender porque é que a Tratave lhe cobra perto de 70 cêntimos por metro cúbico de água, mais do dobro dos 30 cts/m3 que a empresa gasta a tratar a água que capta.

Para tentar resolver este problema, a JFA está a preparar um dossier solicitando autorização para ter uma ETAR. “Espero que nos deixem montar a nossa ETAR e não continuem a estragar o nosso trabalho”, afirma Joaquim Almeida, líder de um grupo que emprega 640 pessoas.

Segundo a Tratave-Tratamento de Águas Residuais do Ave, “o tarifário  da Águas do Norte, é fixado em conformidade com o Decreto-Lei 195/2009 e aprovado pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos“.

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