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A Tintex obteve o terceiro lugar dos Hightex Award na Munich Fabric Start, que termina esta quinta-feira, com uma malha de elevada sustentabilidade cuja composição mistura algodão reciclado, modal e elastano reciclado.
Ainda em fase de amostragem, aliás, a Tintex levou a Munique um protótipo de uma camisola comprida feita com esta malha. “As principais características desta malha são a elasticidade e o seu look. Trata-se de um produto que tanto pode ser usado para fabricar vestuário desportivo como casual. A malha tem uma estrutura em favo e um acabamento que permite a gestão da humidade. Por exemplo, absorve o suor do corpo e expele-o. Ou seja, não fica retido na malha”, diz Ricardo Silva, director de operações da Tintex.
Para a produção deste artigo, a empresa dirigida por Mário Jorge Silva contou com a colaboração de gigantes da indústria, como os grupos italianos Marchi & Fildi e japonês Roica.
Além desta malha premiada, a empresa de Cerveira apresentou em Munique as suas últimas inovações no tecido, com uma nova gama de mais de 80 qualidades e estilos concebidos para os sectores de vestuário desportivo, athleisure, moda e roupa interior. A coleção foca em três conceitos de tecido de Jersey: intemporal, elegante e inovador.
O primeiro lugar do pódio dos Hightex Award foi ocupado pela empresa do Paquistão Soorty, que produziu uma ganga segundo o conceito de “sustentabilidade vertical” em termos de fibra, tingimento e acabamento, com sistema de isolamento Primaloft, repelente à agua.
O segundo lugar foi ocupado pela empresa australiana Vivify Textiles, que concebeu um tecido 100% de poliéster reciclado.
A Tintex teve um volume de negócios em 2017 na casa dos 11 milhões de euros, o que se traduz num crescimento de 7% em relação ao ano interior.
(na foto, à direita, Ricardo Silva com o prémio)