T
Paulo Vaz, director-geral da ATP, estima que a fileira têxtil poderia criar de imediato pelo menos sete mil empregos. As declarações do responsável da ATP foram feitas ao Jornal de Notícias que na edição desta quarta-feira avança que os sectores das indústrias tradicionais, da construção, da hotelaria e da restauração necessitam de 147 mil trabalhadores, isto apesar de haver ainda 424 mil desempregados em Portugal.
Segundo Paulo Vaz, a falta de atratividade da indústria é um dos problemas, já que os jovens se sentem mais mobilizados para os serviços, tecnologias de informação e o turismo, “mesmo quando estas actividades são mais mal pagas e com carreiras profissionais mais incertas”.
Ainda de acordo com o JN, o têxtil pede apoios sociais ao desemprego mais selectivos, que beneficiem quem precisa e “não promovam a acomodoção no sistema”, mas também a criação de um sistema “green card”, a exemplo do que existe nos EUA, que possibilite a receção selectiva de imigrantes qualificados.