25 março 19
Crescimento

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Têxtil António Falcão quer atingir 15 milhões de vendas em 2019

É com o aumento das vendas de fios recobertos e o relançamento da marca própria de meias, a Maggiolly, que a Têxtil António Falcão quer chegar no final do ano aos 15 milhões de facturação. Com mais de 50 anos de experiência reconhecida como sendo um dos principais produtores de meias e collants e de fio de poliéster e poliamida, a empresa de Barcelos registou em 2018 um volume de negócios a rondar os 13 milhões.

“Investimos cerca de um milhão mil euros na compra de 25 máquinas de recobertura convencional e através da técnica de ‘air jet’ e estamos no momento de a produção chegar ao mercado”, disse o administrador António Falcão, que tem no mercado interno (neste produto específico) a sua principal fonte de receitas.

Os investimentos realizados permitiram à Têxtil António Falcão “subir na cadeia de valor” e, desse modo, atingir setores que até então não estava no radar da empresa: “estamos a falar de áreas como a medicina e o desporto”, consumidoras de produtos feitos à base de fios que têm na elasticidade uma das suas principais valias. “Pretendemos aumentar as vendas deste segmento até pelo menos ao milhão de euros já em 2019”, referiu aquele responsável.

O relançamento da Maggiolly, marca de meias própria, é o outro lado da estratégia para o exercício em curso. “Tínhamos dois comerciais, mas criámos uma equipa de oito vendedores, o que, a par dos investimentos previstos nas áreas de marketing e na mudança da imagem da marca, vai permitir o relançamento do produto”, revelou António Falcão – que prevê que, neste segmento específico, as vendas possam crescer cerca de 700 mil euros, para mais de dois milhões de euros.

“Seria muito bom que, com tudo isto, o grupo atingisse em 2019 um volume de negócios de 15 milhões de euros”, disse o administrador do grupo empresarial – que tem no mercado interno uma das suas principais fontes de receitas: vale cerca de 60% do total. O número total de colaboradores está entre os 180 e os 200.

O grupo pugna, como vetores centrais da estratégia de negócio, reforçar a estratégia de internacionalização de bens transacionáveis, quer pela consolidação, quer pelo alargamento de mercados, e pela subida na cadeia de valor nos produtos e serviços que oferece ao mercado, através da incorporação de fatores críticos de competitividade, nomeadamente pela inovação no design, no marketing e na distribuição.

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