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A Texamira está focada em encontrar uma segunda vida dos têxteis e num ano já processa mais de 13 mil toneladas de roupa usada. A empresa de Seia tem fornecedores como empresas e associações, que lhes garantem o processamento diário de 40 toneladas.
Segundo um trabalho do jornal Dinheiro Vivo portugueses desfazem-se anualmente de cerca de 195 mil toneladas de roupa usada, mas as peças que à partida estariam condenadas a apodrecer nas lixeiras ou a arder nas incineradoras têm assim uma segunda vida em países como Guiné-Bissau, Moçambique ou Camarões.
A roupa usada tornou-se uma atividade económica, com uma cadeia que engloba vários agentes, mercados e canais de venda e recolha. A Texamira tem parcerias com autarquias e instituições de solidariedade social e criou uma rede de mais de três mil contentores de depósito espalhados pelo país, a que soma três filiais para agilizar a recolha.
A reentrada do produto no mercado é o caminho mais usado. A reportagem refere que a reutilização pesou 79,6% e apenas cerca de 7% não oferece condições para uma segunda vida. Neste caso as roupas vão para esfarrapamento e o produto é vendido para a Índia e o Paquistão para ser utilizado no fabrico de tapeçarias, isolamentos e enchimentos para a Índia e o Paquistão.