24 maio 19
Investimento

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Suecos equipam Texla Portugal com novas competências

Os suecos da Texla vão voltar a investir na sua fábrica portuguesa, em Carregal do Sal, dotando-a de novas competências que lhe permitirão passar a produzir tecidos laminados gravados para a indústria automóvel – designadamente para serem usados nos bancos dos carros.

“Portugal é estratégico para o grupo Texla. A equipa da nossa fábrica portuguesa tem um grande know how e uma excelente capacidade para desenvolver relações de confiança que são muito importantes neste negócio”, explicou Pär Palmgren, presidente do grupo Texla, em conversa com o secretário de Estado da Indústria, João Correia das Neves, durante a última edição da Techtextil.

O investimento na introdução de um novo processo de gravação para os assentos de automóveis deverá estar operacional até ao final do ano, de acordo com Carla Maltez, diretora geral da Texla Portugal desde 2006.

Com sede em Gotemburgo e fábricas em quatro países –  Suécia, Bélgica, República Checa e Portugal – a Texla atribui uma grande importância à sua unidade portuguesa, que nos últimos dois anos duplicou o volume de negócios de nove para 18 milhões de euros.

Este boom nas vendas resulta de investimentos que levaram o efectivo da empresa a subir de 16 para 50 trabalhadores e área coberta das instalações industriais a aumentar de 2 000 m2 para 3 200 metros quadrados.

“Temos espaço para continuarmos a crescer”, diz Carla Maltez, acrescentando que a unidade de Carregal do Sal, que apenas tinha corte de sintético e tecidos, recebeu há dois anos tecnologia que lhe permitiu fazer o corte de pele – e assim passar a fornecer o tecido para os bancos do T Roc.

Volkswagen (em particular a fábrica da AutoEuropa), PSA e Volvo são alguns clientes finais dos tecidos laminados que a Texla Portugal produz na sua fábrica de Carregal do Sal.   

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