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O desporto e os reciclados são as grandes apostas estratégicas da Soeiro-Centro Têxtil, um confeccionador de Cete, Paredes, que emprega 76 pessoas e fechou o ano passado com um volume de negócios de quatro milhões de euros.
Um dos expositores portugueses presentes na seção Manufacturing Proximity da Première Vision, a Soeiro faz uma balanço medianamente positivo desta presença na feira parisiense.
“Há menos visitantes, mas os que nos apareceram sabiam o que queriam, não eram start ups a pedir-nos quantidades ínfimas. As áreas em que sentimos mais procura sãp o sportswear e a sustentabilidade. Mas de um modo geral, o que sentimos é que este ano as feiras estão um bocado mais fracas”, diz Abel Barbosa, diretor geral da Soeiro, que tem as certificações GOTS e Oeko-tex Standard 100 e trouxe a Paris propostas de tecidos com fios reciclados e fibras naturais kapok.
Na sequência da aposta no segmento desporto, a Soeiro já tomou a decisão de estar presente na edição 2020 da ISPO Munich. Relativamente ao posicionamento, a empresa está empenhada em continuar a subir na cadeia de valor. “Já não fazemos Zara há mais de dez anos. Já nos deixamos de Mangos e Benettons. Trabalhávamos no segmento médio/alto. Agora queremos concentrar-nos apenas no alto, nas melhores marcas e no produto com maior valor acrescentando”, afirma Antonieta Barbosa, CEO da Soeiro.