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A Socorte vai passar a sentir mais rapidamente o pulso do consumidor final com o lançamento, até ao final do corrente ano, de uma loja de venda online de acessórios têxteis, baptizada Metro Quadrado – e também responderá pela abreviatura M2.
Após 40 anos a vender quantidades industriais a empresas (de confecções, têxteis lar ou do setor automóvel), a Socorte acrescenta uma nova vertente à sua atividade, estreando-se no retalho ao estabelecer um canal de venda direto de pequenas quantidade a retrosarias, artesãos e costureiras.
“Vamos perceber mais rapidamente a receptividade dos consumidores em relação aos nossos produtos”, explica Pedro Miranda, 31 anos, neto do fundador da Socorte (Manuel Miranda) e um gestor licenciado em Gestão pela Católica e com mestrado na FEP.
Após um percurso profissional na Deloitte e de ter passado por setores tão diversos com as telecomunicações, banca e organização de eventos, Pedro juntou-se à empresa da família há seis anos, quando a Socorte adquiriu a Texreps Portuguesa, uma concorrente de capitais suecos, numa operação que lhe permitiu aumentar a oferta de produtos e serviços.
“Foi o projeto de aquisição, recuperação e incorporação da Texreps que me atraiu à Socorte”, conta Pedro, o jovem responsável por uma empresa que se dedica à atividade de transformação e comercialização de fitas, passamanarias e outros acessórios têxteis, tem o seu centro de gravidade na Zona Industrial do Porto, emprega 32 pessoas e faz um volume de negócios de 1,5 milhões de euros.