9 abril 21
Moda

T

RUFO, o luxo em linho tem novo berço em Guimarães

Com sede de retomar a tradição, o bem-fazer, a RUFO encontrou no linho base ideal para a criação de uma marca consciente, que promove o melhor da produção portuguesa e assenta nos princípios da circularidade. 100% amiga do ambiente, com base na reutilização de desperdício têxtil e na minimização da sua pegada ambiental, a marca que nasceu em 2019 assume Guimarães como o seu berço, onde abre dentro de uma semana a sua grande montra.

É no coração do centro histórico, no Largo da Oliveira, 33 (imagem gráfica) que inaugura na próxima quinta-feira, dia 15 de abril, o novo espaço que assinala o lançamento da nova colecção e relançamento após a interrupção imposta pela pandemia.

O linho é a base dos fundamentos da RUFO, que nasceu também sob o signo da circularidade. “Sem o desperdício têxtil, a marca não existiria, a ideia partiu daí” diz a fundadora da marca, Ana Fernandes, que é também Diretora de Design e Imagem da BeStitch, a empresa de têxteis-lar com base no linho que exporta a 100% para os mercados mais sofisticados.

Foi a partir dos desperdícios do corte que nasceu a ideia da marca de Ana Fernandes, que leva também no nome a identidade da cidade-berço. A tradição secular das Festas Nicolinas e o rufar dos tambores que marca as sucessiva gerações de estudantes vimaranenses.

“A RUFO diferencia-se pela exclusividade e versatilidade dos modelos propostos, quer em termos de materiais, quer na sua confeção, totalmente nacional, em pequenos ateliers, assumindo o conceito de demi-couture”, explica a criadora. Ao potenciar toda a versatilidade do linho, a atitude contemporânea da marca mistura-se com a tradição, noutra característica diferenciadora: “é a possibilidade que oferecemos aos clientes de monogramar peças, como camisas, pijamas e robes. E o retomar do enxoval, monogramando lençóis e fronhas, como no tempo das nossas avós”, descreve Ana Fernandes.

Apaixonada pelos produtos naturais, a marca acrescentará nesta nova colecção misturas enriquecedoras ao linho, como o linho bamboo e o cânhamo. “Estamos ainda a estudar outras misturas, sempre na linha das matérias vegetais, como o linho algodão orgânico e o linho  recuperado, para posterior acrescento”, elucida ainda a mentora.

Partilhar