10 julho 19
Moda e design

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Rita Sá vence prémio do público no Rebelpin Awards

Finalista do Rebelpin – Fashion Awards pelo segundo ano consecutivo, Rita Sá foi a mais votada pelo público do concurso de moda organizado pela Associação das Coletividades Têxteis Europeias (ACTE). Também outra jovem designer portuguesa, Mónica Gonçalves, marcou presença entre os dez finalistas e no desfile final, que decorreu em Roma, na passada sexta sexta-feira, no âmbito da Rome Fashion Week.

Criado com o objetivo de apoiar os jovens criadores na transição para a indústria da moda, o Rebelpin – Fashion Awards promove a criatividade e a herança têxtil dos territórios integrantes da ACTE.

A edição 2019 contou com meia centena de candidaturas, com as duas portuguesas a integrarem o lote de dez finalistas selecionado pelo júri do concurso – que contava com a presença de Alexandra Araújo, CEO da LMA, empresa de Santo Tirso especializada em têxteis técnicos.

Os dez finalistas tiveram oportunidade de desfilar as suas coleções na passerelle da Rome Fashion Week. As propostas dos jovens designers destacaram-se pelo vanguardismo e pela aposta na sustentabilidade. Apesar dos rasgados elogios às propostas de Mónica Gonçalves, o júri elegeu as espanholas Ane Castro e Núria Costa, promotoras da marca ZER Collection, como as grandes vencedoras da edição 2019 do Rebelpin – Fashion Awards.

Entre 10 de junho e 1 de julho, o público teve oportunidade de escolher, através do site da organização, a coleção favorita. A minhota Rita Sá foi a mais votada pelos internautas, arrecadando um prémio no valor de 2 mil euros.

Entretanto, Mónica Gonçalves disse ao T Jornal que “foi com muita alegria que passámos aos 10 selecionados do concurso. Com este resultado tive direito a estreia num espetacular desfile no Alta Roma. Candidatei-me com a coleção da Casa Grigi , com peças de fio de cortiça e linho. O fio de cortiça, uma vez mais conquistou o coração de todos e tivemos um feedback excelente”.

“Ser empreendedor é um caminho muito difícil, mas quando se trata de uma inovação como o fio de cortiça… os bons resultados acabam sempre por nos bater à porta”, afirmou ainda a designer, que desenvolveu o revolucionário fio de cortiça e concebeu a máquina para o produzir.

Fundada em 1991 em Guimarães, a ACTE conta hoje com associados das principais regiões têxteis europeias, incluindo Itália, Polónia, Suécia, Dinamarca, Estónia e Roménia. Em Portugal, é representada pela Associação de Municípios do Vale do Ave (AMAVE), que detém a Secretaria Executiva da organização.

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