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Portugal está a rugir e as marcas e designers portugueses com ADN sustentável estão na linha da frente. A conclusão é da Luxiders Magazine, uma revista alemã especialista em moda e design eco & ethical, que ficou entusiasmada com o que viu no Modtissimo.
“Portugal tem sobre a mesa diferentes projectos com os quais quer potenciar a sustentabilidade. Os seus jovens designers e numerosas marcas de moda que querem avançar neste sentido bem o merecem”, começa por referir a jornalista, que aponta para o exemplo do Green Textile Club, uma iniciativa da ATP e do CITEVE “para marcas que procuram a excelência em certificações têxteis e em saber fazer”. E cita o director dos serviços de tecnologia e engenharia do CITEVE, José Morgado, para dizer que há boas notícias: “Estamos a trabalhar num projecto exclusivamente dedicado a potenciar a moda sustentável. Em Setembro teremos resultados”, promete Morgado.
Mas, pelo que viu no Modtissimo, a jornalista conclui até que “alguns desenhadores já se adiantaram”. E diz que há “uma nova geração de jovens portugueses que querem mudar a forma como o mundo olha para a moda portuguesa, uma moda que tem mais de 200 anos de história e que soube ressurgir das cinzas da deslocalização e reinventar-se”, expõe a Luxiders, revista online que é editada em três línguas: Alemão, inglês e espanhol.
A notícia apresenta ainda, com muitas fotos, “uma selecção de marcas sustentáveis que mostraram as suas colecções durante a Modtissimo”. Casos da Misci, cuja “sofisticação e corte perfeito são extraordinários”; Pé de Chumbo, que cativa “pela sua forma de voltar a dar vida a processos artesanais maravilhosos”; Katy Xiomara, “elegante e intemporal, sofisticada mas lúdica, ultrafeminina e com una alfaiataria perfeita; Nazareth Collection, que mostra “um resultado estético visual inovador” e “todas as colecções feitas à mão em Portugal”; Juliana Gevaerd, que “apresentou no Modtissimo a sua primeira colecção ecológica”; Roselyn Silva, com “criações exclusivas onde cada peça está pensada ao detalhe”; e Manifesto Moda (MM), que apresentou “uma colecção alucinante onde mistura desenho avant-garde e as técnicas tradicionais de Portugal, como o bordado, com tecidos sustentáveis como juta ou linho”.