06 abril 20
Empresas

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Raclac repudia e corrige notícias sobre especulação

Visada no programa Sexta às 9, na RTP, a Raclac repudia e corrige as informações sobre preços especulativos. Explica todos os procedimentos de cálculo e que a prioridade é salvar vidas garantindo o abastecimento atempado de produtos.

Em comunicado, a empresa liderada por Pedro Miguel Costa  (foto), que é o maior fornecedor de descartáveis para a área da saúde e um dos principais abastecedores atuais de EPI (Equipamentos de Protecção Individual), diz que “os jornalistas foram alvo de clara instrumentalização com a manipulação de dados que em nada correspondem à realidade” e que “os autores desta ignóbil manipulação estão identificados e serão responsabilizados judicialmente”.

Além disso, “em nome da verdade e da transparência”, a Raclac decidiu “solicitar junto da ASAE a fiscalização preventiva de forma a comprovar que a notícia de que tenha realizado vendas a preços especulativos não passa de um boato desprovido de qualquer fundo de verdade”.

Quanto ao preços, a empresa comprova com factos, publicando documentos que mostram como máscaras que em final do ano passado encomendava ao preço unitário de 0,006$ a 0,008$, passaram para 0,20$ em meados de março e já no último dia do mês chegavam ao 0,253$.

Explicando detalhadamente como mantém “procedimentos de cálculo inalterados há anos”, o comunicado da Raclac junta também cópias de documentos de transporte mostrando faturas que, em Dezembro, por via marítima, eram de 2.221,07€, passando para 178.489,00€ (via aérea) no dia 1 de Abril. “Atualmente temos propostas já superiores a 700.000,00€, revelando a escalada contínua dos custos de transporte”, esclarece o comunicado, juntando os respetivos documentos.

Por tudo isto, a empresa esclarece que “defendeu desde início que não era legítimo aos operadores do mercado entrarem em manobras especulativas em busca do lucro fácil e com imoral aproveitamento pelo aumento exponencial da procura”, que tem identificados “os autores da calúnia e os seus baixos interesses” – um ex-distribuidor – , e que, por isso, “o Conselho de Administração da Raclac decidiu apresentar uma acção judicial contra os autores (entidades e seus representantes) desta difamação e do atentado ao bom-nome da empresa”.

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