20 julho 18
Competitividade

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Paulo Melo: Rigidez laboral traz menos riqueza e emprego

Um regime flexível é essencial ao aumento da competitividade da nossa indústria – afirma Paulo Melo, presidente da ATP, em entrevista de duas páginas à Vida Económica, que poderá ler na integra clicando  aqui.

O aumento da rigidez laboral bloqueará a competitividade e a prazo vai significar menos riqueza produzida e consequente menos emprego, argumenta Paulo Melo, lamentando que este raciocínio óbvio para muita gente não o seja também para pessoas com responsabilidades políticas e governativas.

“Vivemos uma realidade global em permanente alteração, que exige uma crescente capacidade de adaptação e reacção das organizações e dos seus profissionais para poderem corresponder a essa exigência. Se tivermos um quadro jurídico-laboral rígido torna-se impossível enfrentar essa realidade em mutação, pelo que estaremos sempre a perder face ao nossos concorrentes que têm mais flexibilidade”, acrescenta o presidente da ATP.

Paulo Melo chama ainda atenção para o facto de estarmos no limiar de uma enorme revolução tecnológica, assente na inteligência artificial e na automação, “que vai ter impactos dramáticos no mundo laboral e no futuro do trabalho”.

“Se não conseguirmos antecipar essas mudanças, inclusivamente na via regulamentar,  flexibilizando os quadros jurídico-laborais e alinhandos-os com o mundo, iremos ter desfazer as alterasse de forma precipitada no futuro e deixaremos um pesado legado às gerações vindouras”, adverte o presidente da ATP.       

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