11 Junho 2019
INE

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Países extracomunitários aguentam exportações

O ténue crescimento de 0,2% nas exportações têxteis nos quatro primeiros meses de 2019 foi sobretudo suportado pelos países não comunitários, com destaque para os EUA que foi o destino com maior crescimento absoluto. As vendas têxteis para o gigante americano cresceram 15,3 milhões de euros, o que representa um avanço de 16,4 % quando comparado com os números do primeiro quadrimestre do ano passado.

Por tipo de produtos, foram as matérias primas que assinalaram melhor desempenho, com um crescimento de 2,7%, segundo os últimos dados do INE divulgados hoje pela ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal. Já as exportações de vestuário caíram 0,4%, assim como as de têxteis-lar, que recuam 2,4%.

O comunicado assinado pelo presidente da ATP, Paulo Melo, destaca que “os produtos em destaque foram as pastas, feltros e artigos de cordoaria, que aumentaram o valor exportado em 13,3 mil euros, ou seja mais 14,4%”. O valor acumulado das exportações neste período foi de 1.801 milhões de euros.

Os quatro principais destinos das exportações de têxteis e vestuário, a Espanha, a França, a Alemanha e o Reino Unido, registaram quedas, respetivamente de -1,8%, -1,9%, -6,3% e -3,2%. Para compensar, nota o comunicado, “as exportações para os EUA aumentaram 16,4 % – foi o destino com maior crescimento absoluto, de 15,3 milhões de euros -, para Itália exportámos mais 6,1% e para o Canadá mais 28,8%”. No conjunto, as exportações para os destinos não comunitários aumentaram 10,2%.

A Balança Comercial dos Têxteis e Vestuário registou neste primeiro quadrimestre um saldo de 357 milhões de euros e uma taxa de cobertura de 125%.

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