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Os resultados da Louis Vuitton continuam em alta e nem os perigos que pairam sobre o comércio de luxo parecem ameaçar sucessivos recordes. No primeiro trimestre as vendas cresceram 15% e chegaram aos 3,4 mil milhões de euros, números que acabaram por superar todas as expectativas.
“A Louis Vuitton é como um motor V12 perfeitamente regulado. Enviamos o combustível a todos os cilindros, em todos os países, e vendemos bem em cada categoria de produto”, disse o CEO Michael Burke na semana passada, depois de o grupo ter divulgado os resultados.
Apesar dos números bem positivos, os responsáveis pelo grupo continuam a pôr água na fervura e advertem que esta tendência de crescimento não deverá ser extrapolada para o resto do exercício.
No início do ano, quando também anunciou valores recordes de vendas e lucros em 2016, o grupo LVMH tinha já apelado à cautela nos cálculos, argumentando sobretudo com as incertezas associadas ao Brexit ou à nova administração Trump. Mas, pelos vistos, para a Louis Vuitton falhar só mesmo nas previsões. Ou será estratégia?