04 julho 19
Falecimento

T

Nunes de Almeida recordado como um ‘fazedor’

Desde esta manhã que têm surgido reações ao falecimento de Paulo Nunes de Almeida vindas dos mais diversos quadrantes.

António Saraiva, presidente da CIP, disse que “perdemos hoje um dos nossos melhores. A CIP, a AEP, o movimento associativo e a sociedade portuguesa ficaram hoje substancialmente mais pobres. Paulo Nunes de Almeida foi um dirigente como poucos”.

“Tive o privilégio de a seu lado testemunhar uma profunda paixão e dedicação às organizações que dirigia, honrando e dignificando com entrega e devoção a luta pela edificação do associativismo empresarial. Muito do sucesso alcançado repousa em silêncio sobre os seus ombros”.

“Paulo Nunes de Almeida era um homem de causas.  Um amigo tão característico como a essência da cidade do Porto que tanto amava: sempre invencível, sempre leal, sempre sincero. Tivermos memória, ele será para sempre lembrado como uma referência maior do associativismo empresarial.  Ele fez tudo a bem de Portugal”, concluiu o presidente da CIP.

Por seu turno, Nuno Botelho, presidente da Associação Comercial do Porto, destaca o contributo de Paulo Nunes de Almeida para a região, pelos projetos desenvolvidos na AEP e nas empresas e instituições que representou: “foi um empresário determinado, dedicado e inteligente ao serviço da indústria, da exportação e da economia do Norte em geral. É uma grande perda. Há semanas, desafiou-nos a todos a lutar pela regionalização, pela qual tanto se bateu. Devemos honrá-lo com essa missão”.

“A cidade, a região e o país devem estar imensamente gratos a Paulo Nunes de Almeida, um homem que criou emprego e gerou valor. Na AEP, em particular, foi responsável pela reestruturação financeira e pela recuperação da sua operacionalidade e do seu potencial interventivo no tecido empresarial e na sociedade”, disse ainda o presidente da ACP.

“Nesta última homenagem, a AEP recorda Paulo Nunes de Almeida como uma figura de referência, cujo trabalho muito contribuiu para a afirmação da imagem das empresas portuguesas. Um ser humano e um profissional que deixa uma marca no mundo empresarial português”, lê-se numa nota divulgada pela associação empresarial.

“Reconhecido nos meios empresariais e políticos pela sua invulgar capacidade de gerar consensos, deixa uma marca forte no associativismo, nomeadamente em áreas fundamentais para a economia portuguesa como a internacionalização, o empreendedorismo e a formação profissional”, destaca a AEP.

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