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Com o horizonte de Julho e Setembro, a Munich Fabric Start pensa em manter o calendário das suas feiras, nem que para isso seja necessário adaptar-se às restrições da pandemia. “Neste momento é mais uma questão de pensar em como organizar uma feira com o Corona em vez de depois do Corona”, diz a organização, que tem a View Premium Selection agendada para 14 e 15 de julho e a Munich Fabric Start para 1 a 3 de Setembro.
O objetivo é “dar o exemplo, oferecendo uma perspectiva e fornecendo à indústria têxtil uma plataforma com condições ideais o mais rápido possível. Para isso, permanecemos flexíveis e estamos preparados para responder a quaisquer desenvolvimentos futuros. Atualmente, estamos a organizar as próximas duas feiras, de forma a garantir que possam ocorrer nas datas previstas”, afirma em comunicado o Diretor Executivo, Sebastian Klinder.
Um bom sinal é o feedback que têm recebido dos expositores e o que dizem ser o alto número de registos e recebidos até ao momento. “A Bluezone já está totalmente reservada para Setembro”, sublinha o comunicado da organização, referindo que “o momento atual de isolamento e distanciamento social afeta todos os participantes do setor, e é por isso que é imensamente valioso que possam reunir-se na feira. Estamos impressionados com a grande confiança e lealdade que manifestam”.
É por isso que os esforços se concentram agora na execução de um plano B que permita a concretização das feiras, independentemente de todas as incertezas que ainda pairam. “Neste momento, ainda é muito cedo para fazer uma declaração final sobre a execução das duas feiras. Espera-se que possamos tomar uma decisão no final de Abril”, expõe o comunicado, ao mesmo tempo que manifesta a firme vontade de manter o calendário.
Agora dizem, “é provavelmente mais uma questão de pensar em como organizar uma feira com o Corona em vez de depois do Corona. Portanto, já estamos a pensar nas modificações necessárias para possíveis cenários do Plano B. Além das medidas de higiene, isso pode incluir, por exemplo, a ampliação de corredores entre os stands para criar o distanciamento necessário, possivelmente regulando o acesso às salas de exposições, distribuindo o fluxo de visitantes para evitar congestionamentos, marcações de distâncias ou emissão de bilhetes digitais” remata o diretor Frank Junker.