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Com o mercado parado e boa parte dos 800 trabalhadores em lay-off, o grupo Moretextile pôs os têxteis-lar em standby e aposta agora no fabrico de máscaras para relançar a atividade. Estão a ser desenvolvidos protótipos de 17 diferentes tipos de máscaras, com destaque para a linha Cotton Smart Care, num tecido com partículas de óxido de cobre, antiodor e mais higiénicas. As primeiras entregas estão já programadas para o início de Maio.
A fase é agora de testes e validação pelos laboratórios do CITEVE, até porque, além de necessário e obrigatório, este é um acessório que vai ser também objecto de moda nos próximos tempos. “Queremos mostrar que o uso da máscara pode ser como o da roupa interior. Uma pessoa compra três ou quatro máscaras, de manhã põe a máscara na cara e sai à rua. À noite, quando chega a casa, põe a máscara a lavar e no dia a seguir veste outra”, explicou ao Jornal de Notícias o CEO, Artur Soutinho (foto).
Com alguns do produtos testados já durante esta semana, o grupo quer oferecer ai cliente uma gama alargada de escolha, mas garantindo sempre a qualidade e características como a respirabilidade e filtragem de partículas para múltiplas lavagens e utilizações, aspectos que são fundamentais à aprovação e constam do selo de aprovação emitido pelo CITEVE.
Entre os 17 protótipos que está a desenvolver, a Moretextile destaca aquele que vai usar a tecnologia que resulta de um processo de fusão 100% natural que tinha desenvolvido antes da pandemia. Ia ser utilizada em peças de homewear que seriam lançadas este ano, que será agora adaptada às máscaras. É a linha Cotton Smart Care, num tecido com partículas de óxido de cobre, com propriedades antimicrobianas, antiodor e mais higiénicas.