24 setembro 20
Feira

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MODTISSIMO está a fazer história e supera expetativas

Uma edição que bateu todas as expectativas, e num duplo sentido: no lado dos negócios, mas também (e talvez principalmente) do lado da própria organização. A realização do MODTISSIMO demonstrou que foi não só possível, como permitiu a toda a fileira têxtil uma espécie de desconfinamento ‘de facto’ que era a esperança de todos os expositores.

Manuel Serrão, CEO da Associação Selectiva Moda, não quis deixar de enfatizar este ponto, difícil de mensurar mas muito importante: “fica a sensação de que quem está, está de algum modo a fazer história” e a contribuir de forma ativa para fazer regressar a esperança a um setor que está custosamente a sair de seis meses de assinalável quebra das receitas.

As empresas presentes “fazem assim parte de uma indústria que se quer afirmar como incontornável” e que está a demonstrar capacidade de resiliência necessária e já suficiente para liderar, com outras, a reabertura da economia.

O próprio secretário de Estado da Economia, João Correia Neves – que ontem visitou demoradamente toda a feira – constatava, não escondendo alguma admiração, que “não encontrei ninguém que me tivesse transmitido uma única queixa” em relação ao MODTISSIMO ou sequer ao momento conturbado por que passa a economia.

Os números disponíveis confirmam a 56ª edição como muito positiva: houve mais participação de compradores estrangeiros – “uma surpresa, até porque estiveram representantes vindos de países inesperados, como o Qatar”, refere Manuel Serrão. O CEO da Selectiva Moda revelou ainda que o número de compradores estrangeiros cresceu cerca de 25% em relação à edição do ano anterior – o que resulta no crescimento da quota ‘estrangeira’ em relação ao total de participantes de 10% para 12,5%.

Pormenor importante: “estiveram entre nós três norte-americanos, que conseguiram chegar a Portugal depois de terem recebido uma carta-convite da AICEP, o que lhes permitiu ultrapassarem os constrangimentos de possíveis quarentenas”, explicou Manuel Serrão.

Na generalidade, portugueses e estrangeiros que estiveram nesta edição do MODTISSIMO fizeram-no por interesse de negócio: “os que estiveram são os que importam para o negócio”. O trânsito diminuiu nos corredores, mas esse facto não foi correspondida por qualquer diminuição dos contactos de negócio. Ou seja, quem está, foi mesmo por questões de interesse de negócio.

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