T
Os assaltos e os roubos custam anualmente à indústria da moda (vestuário e calçado) europeia cerca de 3,975 milhões de euros. Os roubos com intimidação e ameaça de força são os conflitos mais comuns, seguidos da utilização de armas brancas (em 22% dos casos) e armas de fogo (16%) e de violência física (8%).
Esta é a principal conclusão do relatório ‘Crime & Techy Checkpoint’, que divide as perdas em duas categorias: o crime ‘visível’ e o crime dissimulado (furtos de ‘ocasião’), que só é contabilizado depois da mensuração dos stocks.
O relatório só incidiu sobre 11 países europeus e Espanha lidera o ranking com a mais alta taxa de perda em relação ao volume de vendas (2%), seguida da Bélgica e Holanda (1,9%), e França (1,7%). O estudo indica que os roubos diminuíram, mas que os furtos de ocasião em lojas aumentaram. Calças, roupas desportivas, sapatos e acessórios, sapatilhas e óculos de sol encontram-se entre os produtos mais procurados por quem decide levá-los sem pagar.
O problema dos roubos e furtos tem ainda associado outro custo colateral: o investimento necessário em segurança, que tem vindo a crescer no que tem a ver com as lojas de rua – mas também nas instaladas nos shoppings.
Este é, por outro lado, um dos motivos para que as empresas tenham em perspetiva a aposta no mercado online.