T
O ministro de Estado e da Economia abriu o Fórum Têxtil com uma mensagem de apoio do Governo. “Estado vai continuar a acompanhar as exigências do setor”, disse Pedro Siza Vieira em jeito de garantia absoluta, num discurso pautado pelo reconhecimento e elogios ao caminho de inovação e modernização que tem sido seguido pelas empresas nos últimos tempos
Uma garantia, frisou, que “decorre da confiança que o setor soube criar” depois de na últimas décadas ter sabido enfrentar os impactos resultantes da abertura do comércio mundial e da recente crise financeira. “E saiu por cima, com crescimento na cadeia de valor, foco na inovação, no consumidor e serviço prestado ao cliente”, destacou o ministro, que antes tinha ouvido o presidente da ATP apresentar uma espécie de cadernos de encargos do sector.
Do financiamento e acesso ao crédito, às questões laborais, custos da energia e reformas no sistema fiscal, o governante foi direto ao assunto. “Criar um ambiente fiscal mais favorável aos esforços de crescimento e de maior produtividade, apoio ao reinvestimento por parte das empresas dos excedentes de exploração e fazer com que o financiamento do sistema bancário possa beneficiar as empresas”, foram alguns dos tópicos deixados por Siza Vieira.
O ministro deixou também clara a vontade de actuar no que respeita aos custos de energia e ao desvio de concorrência que isso acarreta para as empresas portuguesas. “O diferencial que existe, principalmente face aos parceiros europeus, tem que diminuir”, declarou.
Apoios e reformas com que o Governo se compromete, até porque, sublinhou, “o têxtil é um exemplo que deve ser seguido seguir por todos os setores da economia”. Um exemplo que resulta dos diferenciadores fatores de inovação e sustentabilidade que caraterizam hoje a atividade do sistema têxtil e vestuário em Portugal.