08 junho 20
Indústria

T

Maquinaria nacional para o fabrico de máscaras

Numa altura em que a máquina fabricada pela S. Roque começa a ser instalada nas confeções nacionais, também a Apineq, empresa nacional de engenharia de controlo de processo e automação industrial, veio anunciar que desenvolveu uma máquina de produção de máscaras cirúrgicas 100% nacional. E também já começou a exportá-la.

Com sede em Leça da Palmeira, a Apineq deu a conhecer em comunicado as características da nova máquina. “De configuração modular e de fácil instalação, a linha de produção de máscaras cirúrgicas (com as medidas de adulto) oferece a capacidade de produzir, de forma totalmente automática, máscaras esterilizadas, embaladas unitariamente em plástico ou empacotadas em lotes de 50, em caixa de cartão”, refere a empresa.

A Apineq esclarece ainda que “este equipamento tem a capacidade de produção de 100 e 120 máscaras por minuto e cumpre todas as certificações de segurança europeias”. De acordo com a mesma nota, o primeiro protótipo ficou pronto em maio, tendo já sido vendidas uma máquina para Espanha e outra para Angola.

Quanto à ROQMASK, a máquina concebida pela S. Roque cuja produção o T anunciou em maio, está já ser instalada em três confecções nacionais. A primeira deverá entrar em produção ainda este mês e as outras duas durante o mês de agosto. Num dos casos, trata-se até de uma nova empresa, que nasce impulsionada pela necessidade de produção de equipamentos de protecção.

Com capacidade para produzir duas máscaras a cada segundo, a máquina da S. Roque é completamente automatizada e pode funcionar em ritmo continuo. Segundo informou então a metalomecânica de Famalicão, foi totalmente concebida e desenvolvida em menos de dois meses e em resposta a um desafio lançado pelo CITEVE.

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