28 Agosto 19
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Mango recupera vendas e expande rede de lojas

A Mango encerrou o ano de 2018 com um volume de negócios de 2.233 milhões de euros, mais 1,8% que em 2017 – voltando assim, em pleno período de reorganização interna, ao crescimento, depois de dois exercício consecutivos de emagrecimento. O lucro operacional bruto (EBITDA) atingiu os 135 milhões de euros, mais 17%, mas a empresa não avançou com informação sobre os resultados líquidos, que foram negativos em 33 milhões de euros em 2017.

A Mango – criada em Barcelona em 1972 pelo turco Isak Andic – a assume como vetor da recuperação o comércio online, que  no ano passado aumentou 30%, tendo atingido uma quota de 20% no volume de negócios total do grupo. Para este ano, a meta é que o comércio eletrónico atinja uma quota de 25%, bem acima da média do setor (7,4% em 2018).

Outro dos vetores do relançamento da marca passa pelo aumento da sua dimensão geográfica. As duas regiões que estão a ser alvo de investimento são a China e a América do Sul.

Na China, a Mango concluiu uma aliança com o grupo local Hangzhou Jingzhe Clothing para instalar-se em cidades de médio dimensão (de nove a 13 milhões de habitantes) e ganhar capilaridade (com dez a quinze aberturas previstas para 2019) – para além do desenvolvimento em paralelo do comércio omnicanal através da entrada na plataforma Vip.com, especializada em moda e cosméticos de marcas locais e estrangeiras.

Na América do Sul, os investimentos estão centrados na Bolívia e no Paraguai – sendo certo que o sub-continente tornou-se um dos principais mercados para a marca nos últimos anos: a Mango superou a fasquia das duzentas lojas em 2018, sendo o Chile o país mais ‘exposto’ à marca.

Na Europa, a região de crescimento é constituída pelos países balcânicos. Na Roménia, estão prevista a abertura de três novos pontos de venda (nas cidades de Braşov, Iaşi e Timisoara) e na Bulgária de duas (Sofia e Varna), depois de, em 2018, ter aberto duas lojas na Croácia.

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