25 outubro 17
Angola

T

Luanda retira à Alassola a gestão da África Têxtil

O governo angolano revogou o contrato que atribuía a gestão da África Têxtil à Alassola, acusada de “incompetência absoluta”. A decisão fundamenta-se em “vícios no procedimento”.

Criada nos anos 80, em Benguela, a África Têxtil foi alvo de um forte investimento estatal na sua reabilitação e reequipamento. Tinha retomado o funcionamento da componente fiação, empregando 135 pessoas (de um total de 1 200 previstas), mas o plano contemplava que até ao final do próximo ano estivessem a funcionar as secções de tecelagem, confecção e tinturaria.

A trabalhar em velocidade cruzeiro, a têxtil de Benguela deveria produzir anualmente 120 mil mantas ou cobertores, 1,6 milhões de lençóis e 12 milhões de toalhas.

Recorde-se que no início deste mês de Outubro, a Alassola tinha anunciado o início das exportações para Portugal, com uma carga de 15 contentores de fio a partir do porto de Lobito. Uma segunda carga deveria ter saído por estes dias de modo a completar a encomenda inicial de 300 toneladas. O administrador da empresa, Tambwe Mukaz, disse então estar também contratado para dentro de três meses o envio de tecido para Portugal, sem que tivesse especificado qual o cliente ou o destino final das encomendas.

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