21 Julho 2017
Negócios

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Lojas da REFIVE vão “vestir portugueses da cabeça aos pés”

Rui Silva, ex-administrador do grupo RICON e atual CEO da Refive, aponta 2018 como ano do grande salto em frente desta nova marca com a abertura das primeiras lojas próprias que “irão vestir os portugueses da cabeça aos pés”.

A Refive, que Rui Silva define como “uma marca de ‘casual wear’ com um ‘twist’ de sofisticação revivalista, que combina design, tendências de moda e qualidade superior com preços médios”, subcontrata toda a produção a empresas portuguesas e, mais precisamente, de Vila Nova de Famalicão.

Por detrás desta marca “casual chic”, para homem e mulher, dos 25 aos 50 anos, estão pessoas que conhecem bem a indústria têxtil e do vestuário e o mercado da moda. Desde logo o já citado Rui Silva, ex-administrador do grupo Ricon na sua fase áurea, é o CEO da Refive – Distribuição de Moda, empresa nascida há um ano na freguesia de Vilarinho das Cambas e que conta já com onze colaboradores. E tem um apoio de peso: o seu pai, Américo Silva, ex-fundador da RICON, em 1973, é o consultor estratégico de negócio e aporta à Refive anos de conhecimento acumulado na área da produção de moda.

A Refive está presente em 75 pontos de venda multimarca em Portugal continental e ilhas. Ultrapassado o primeiro objetivo, a marca está a dar o segundo passo na sua estratégia, prevendo para Março de 2018 o início da internacionalização, com a entrada em Espanha.

“A nossa ambição de ultrapassar fronteiras é clara, fundamental para conseguirmos ganhar dimensão, mas ao mesmo tempo muito pensada e ponderada. Espanha é um prolongamento natural de Portugal e depois avançaremos para França”, garante Rui Silva. E também para 2018 aponta a abertura das primeiras lojas próprias, para vestir os portugueses “da cabeça aos pés”.

“Sendo uma marca nova, num mercado altamente competitivo, havia aqui alguns pontos de interrogação que era importante ultrapassar”, referiu o diretor financeiro, Pedro Pinho. “Em Portugal, no que toca a pontos de venda, estaremos a 85%, 90% da capacidade limite, não em volume de vendas – havemos de lá chegar –, mas em número de clientes”, acrescentou.

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