03 Dezembro 2018
Digitalização

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Lectra debate Industria 4.0 com clientes e amigos

Ciosa da sua missão de fortalecer os clientes e ligar a indústria à inteligência artificial, a Lectra juntou empresas e amigos para uma conversa sobre Digitalização na Indústria Têxtil – A Transformação. Com o espírito fraterno de Natal, mas sobretudo para reforçar junto das PME a consciência da importância estratégica do desafio da transformação digital.

Um desafio que o director geral da ATP, Paulo Vaz, adverte que “terá um impacto igual ao da globalização” mas que receia não estar a ser devidamente valorizado e acompanhado pela nossa ITV. “O problema não está tanto na integração da indústria 4.0 mas no atraso da digitalização da comunicação”, sinalizou, destacando que o grande desafio do futuro que aí está: “A ITV 2030 terá que juntar sustentabilidade e economia digital”.

Em sintonia com e evolução e que a Lectra procura a indústria e com a vanguarda da tecnologia, o director geral para Portugal & Espanha, Rodrigo Siza Vieira (foto), destacou a coincidência do tema com o facto de se tratar da quarta sessão em que a empresa envolve os seus clientes.

“Ao definirmos as grandes tendências com impacto nos nossos clientes é uma coincidência que ao quarto roteiro se imponha a Indústria 4.0 como tema de debate. Depois do impacto da geração millenial, da China como grande centro de consumo e da industrialização, a digitalização é o grande desafio actual para a indústria têxtil”, destacou para lançar o debate, que além do director geral da ATP contou com o coordenador do CITEVE para a Transformação Digital e Indústria 4.0, João Oliveira, e um debate com a participação dos responsáveis das empresas Valérius, José Manuel Vilas Boas Ferreira, e Becri, José Costa.

E se para o responsável do CITEVE a digitalização é já uma mera evidência – “a vida já é digital, não é uma opção” – e a melhor forma de associar tecnologia ao negócio é mesmo a de envolver todas as pessoas da estrutura no problema, a forma de o levar à prática é que deixa ainda dúvidas aos empresários.

E se para o presidente da Valéruis essa envolvência  nem sempre é fácil por as pessoas a falar com as máquinas – tem registado uma ineficiência de 60% na introdução de dados -, “apesar de termos as melhores pessoas do mundo, porque são as nossas”, também o administrador da Becri destacou as dificuldades na ligação com a diversidade de clientes, nalguns casos de perfil muito conservador. Mesmo com a ajuda de tecnologia da Lectra que, disse, “são careiros mas funcionam bem!”.

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